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domingo, 27 de julho de 2014

Argentina tem até quinta-feira para evitar novo calote

Governo argentino tem até quinta-feira para fechar acordo com os credores sobre risco de dar um novo calote 13 anos após o último.


E lá está a Argentina outra vez enrolada em suas contas públicas. O país que deu um calote na dívida em 2001, está prestes a dar novo calote se não chegar a acordo com os credores até quinta-feira. 

Por sinal, os credores de agora, são fruto do calote de 2001. Eles são o que é conhecido no mercado financeiro de investidores abutres. Compram no mercado papéis de dívidas, principalmente de empresas e países que ninguém mais quer adquirir. Normalmente adquirem de terceiros, que aceitam vender o papel abaixo do valor de mercado, para evitar um prejuízo ainda maior de não receber nada. 

É o caso da Argentina no momento. Em 2001, ao anunciar o calote, a Argentina propôs uma reestruturação da dívida, que faria com que os credores recebessem muito menos do que teriam direito, cerca de 25% do valor. Foi quando entraram em cena os tais abutres,  compraram estes papéis dos antigos donos, e recusaram a reestruturação argentina, exigindo o pagamento integral dos títulos. Foi bom para os antigos donos que receberam um pouco mais do que a Argentina lhes pagaria, mas, péssimo para nossos vizinhos. 

A disputa entre abutres e governo argentino seguiu nos tribunais até este mês, quando o tribunal de Nova York julgou que os abutres estavam corretos e a argentina teria que honrar o valor integral da dívida. Agora, o governo de Cristina Kirchner tem até quinta-feira para fechar um acordo com os credor, pagar a dívida ou dar novo calote. 

Até este domingo as negociações pareciam ainda longe de um desfecho mais favorável aos hermanos. 


O caso argentino mostra os problemas que costumam atingir países que administram mal suas contas públicas. Exemplo, para o nosso Brasil em que há alguns anos o governo vai adotando uma contabilidade criativa para esconder os números negativos de nossas contas. Este problema pode acontecer a qualquer país, num momento de crise, mas, certamente não é um problema para os países que nunca gastam mais do que aquilo que arrecadam. Não falha!

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