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domingo, 27 de julho de 2014

O que Israel disse e o que dirão na mídia para você:

Assista ao vídeo da entrevista com o porta-voz do governo israelense: 



É bem provável que você tenha visto em algum lugar os aloprados de sempre chiando por causa das palavras do governo de Israel sobre o Brasil. Dirão que eles desrespeitaram ao nosso país e que foram infantis. É, talvez haja um pouco de infantilidade, mas, dos dois lados. 

O governo brasileiro atuou muito mal ao divulgar uma nota em que criticava Israel pelos ataques a Gaza, mas, não fazia qualquer referência aos ataques que israelenses sofrem do grupo terrorista Hamas.
Crianças israelenses se protegendo de foguetes
lançados pelo Hamas. Esta guerra não tem lado.


Pessoas podem ter opinião pessoal, governos não. Ao tomar parte no conflito, o governo brasileiro deixou de ser um candidato a porta-voz para a paz. E o pior, escolheu o pior dos lados, exatamente ficar com os terroristas. 

A referência ao 7 x 1 sofrido pelo Brasil na Copa do Mundo pode não ser o melhor dos exemplos, mas, o que Yigal Palmor quis dizer faz sentido. No futebol um placar destes é desproporcional. Mas, numa guerra não existe proporcionalidade. Onde está a regra que diz que num conflito se morre um de um lado deve morrer a mesma quantidade do outro para que haja proporcionalidade. É realmente muito estúpido que alguém sugira deveria deixar morrer a mesma quantidade de seus cidadãos para que ficassem quites. 

Infelizmente, o Brasil respondeu outra vez e com uma resposta ainda pior e mais infantil. O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais disse que o porta-voz israelense é sub do sub do sub do sub. Bem, dentro da chancelaria brasileira, Marco Aurélio Garcia também não ocupa uma posição muito mais elevada. Ou pelo menos, não deveria ocupar.

 Mas, como desde que o partido dos trabalhadores assumiu em 2003 a politica internacional deixou de servir aos interesses do Brasil, e passou a servir às crenças ideológicas do partido, nós estamos nos tornando de fato: "Um anão diplomático". E nem é preciso ser sub de ninguém para perceber isto. 

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